Durante a aula prática no parque da 
Redenção, o professor pediu que tirássemos fotos ou fizéssemos esquemas 
de algumas das plantas que desse maior destaque. Cada uma destas plantas
 pertenciam a uma determinado grupo dentro do reino das plantas 
(Metaphyta), chamado de "divisão" (seria o equivalente dos filos para os
 animais). Além disso, ressaltou determinadas características em cada 
uma das espécies que as faziam pertencer às suas determinadas divisões 
("angiospermas são as únicas que produzem frutos e possuem flores", 
"briófitas não possuem flores, raiz e caule verdadeiros", etc.).
    
 A finalidade desta atividade seria reunir informações e materiais que 
seriam, depois, organizados na forma de um trabalho onde seriam 
listadas, em uma tabela, as características apontadas pelo professor, 
além de outras características que os integrantes de cada grupo deveriam
 pesquisar na internet de modo a complementar os nossos conhecimentos 
quanto às características de cada divisão do reino das plantas. Também 
seria feita, além da tabela, um cladograma, que é um tipo de diagrama em
 que são evidenciadas as relações evolutivas entre diversos grupos de 
organismos, com base na intuição dos alunos, isto é, aos seus critérios,
 os alunos deveriam criar uma forma de relacionar evolutivamente os 
grupos vistos na atividade com base nas características indicadas pelo 
professor e pesquisadas na internet.
      
 Abaixo se encontram algumas fotos tiradas na data da atividade. Estão 
separadas por divisão (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e 
angiospermas) e acompanhadas por uma breve descrição de cada grupo, além
 do nome das espécies representadas em cada foto. 
Briófitas: na aula prática, o principal exemplo de briófitas indicado pelo 
professor foi o musgo. O musgo é uma planta de porte consideravelmente 
pequeno e é geralmente encontrado em locais muito úmidos e debaixo de 
sombras. Como explicado pelo professor, o habitat desta planta se deve 
em consideração de suas estruturas: não apresenta caule, folhas e raízes
 verdadeiras. Portanto, não são capazes de obter muitos nutrientes e de 
conduzi-los por distâncias muito longas, o que resulta em seu tamanho 
pequeno. Além disso, habitam locais úmidos pois seu método de 
reprodução, ao menos em sua fase gametófita (em que a reprodução ocorre 
por meio de gametas), depende da água.  
Pteridófitas: a segunda 
divisão estudada na aula prática foi a das pteridófitas, sendo, sem 
considerar as briófitas, a divisão mais primitiva entre as analisadas. 
As pteridófitas apresentam algumas diferenças quando comparadas às 
briófitas, como a presença de caule, folha e raízes verdadeiras, o que 
contribui para que estas plantas sejam maiores do que as briófitas. 
Outro ponto interessante seria o modo de reprodução destas plantas. 
Durante a sua fase esporofítica (como a encontramos na Redenção), se 
reproduz por meio da liberação de esporos (que ficam guardados nos 
soros, pequenas manchas marrons nas folhas) e, durante a fase 
gametofítica, se reproduz por gametas, que, assim como nas briófitas, 
dependem de água para se locomoverem. Como exemplo de pteridófita, 
utilizamos a samambaia. 
 Samambaia fotografada na Redenção, repare nas manchas marrons na folha, 
estas são os soros, estruturas que guardam os esporos da planta. 
Gimnospermas: as 
gimnospermas, o terceiro grupo estudado, teve como exemplo utilizado 
pelo professor o pinheiro. As gimnospermas se diferenciam dos grupos 
anteriores por causa de seu porte (são muito maiores do que as 
samambaias e os musgos) e por se reproduzirem por meio de sementes. As 
sementes se formam quando o pólen liberado pelos estróbilos masculinos 
fecundam o estróbilo feminino (a pinha que estamos acostumados a ver, 
fotografias abaixo), que guarda as sementes (popularmente conhecidos 
como pinhões) enquanto elas ainda não estão maduras.  
 Estróbilo feminino do pinheiro (pinha).
Exemplo de gimnosperma fotografada: o pinheiro. 
Angiospermas: o último grupo 
estudado, o das angiospermas, é o mais avançado entre os demais pois 
apresenta todas as características dos grupos anteriores (vasos 
condutores de seiva, reprodução por sementes, etc.) além de estruturas 
que são exclusivas de seu grupo (flores e frutos). No caso das 
angiospermas, foram vistos, na verdade, dois exemplos: o hibisco 
(somente a flor) e o bambu. As flores se tratam de uma importante 
estratégia de reprodução para as plantas, pois as suas cores chamativas 
atraem a atenção de outros animais (principalmente artrópodes), que 
ajudam no processo de polinização. As frutas, por sua vez, se 
desenvolvem a partir da fecundação e também constituem em uma estratégia
 de reprodução porque, por meio de seu cheiro e de seu sabor, atraem, 
por exemplo, pássaros, que comem o fruto e carregam as sementes consigo,
 ajudando na disseminação. 
 Flor do hibisco (também conhecido como mimo de Vênus). 
 Outro exemplo de angiosperma encontrado foi o bambu, que floresce apenas em intervalos muito longos (cerca de décadas).














 

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