quarta-feira, 15 de abril de 2020

Atividade prática na Redenção (05/02)

Durante a aula prática no parque da Redenção, o professor pediu que tirássemos fotos ou fizéssemos esquemas de algumas das plantas que desse maior destaque. Cada uma destas plantas pertenciam a uma determinado grupo dentro do reino das plantas (Metaphyta), chamado de "divisão" (seria o equivalente dos filos para os animais). Além disso, ressaltou determinadas características em cada uma das espécies que as faziam pertencer às suas determinadas divisões ("angiospermas são as únicas que produzem frutos e possuem flores", "briófitas não possuem flores, raiz e caule verdadeiros", etc.).
     A finalidade desta atividade seria reunir informações e materiais que seriam, depois, organizados na forma de um trabalho onde seriam listadas, em uma tabela, as características apontadas pelo professor, além de outras características que os integrantes de cada grupo deveriam pesquisar na internet de modo a complementar os nossos conhecimentos quanto às características de cada divisão do reino das plantas. Também seria feita, além da tabela, um cladograma, que é um tipo de diagrama em que são evidenciadas as relações evolutivas entre diversos grupos de organismos, com base na intuição dos alunos, isto é, aos seus critérios, os alunos deveriam criar uma forma de relacionar evolutivamente os grupos vistos na atividade com base nas características indicadas pelo professor e pesquisadas na internet.
       Abaixo se encontram algumas fotos tiradas na data da atividade. Estão separadas por divisão (briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) e acompanhadas por uma breve descrição de cada grupo, além do nome das espécies representadas em cada foto. 

Briófitas: na aula prática, o principal exemplo de briófitas indicado pelo professor foi o musgo. O musgo é uma planta de porte consideravelmente pequeno e é geralmente encontrado em locais muito úmidos e debaixo de sombras. Como explicado pelo professor, o habitat desta planta se deve em consideração de suas estruturas: não apresenta caule, folhas e raízes verdadeiras. Portanto, não são capazes de obter muitos nutrientes e de conduzi-los por distâncias muito longas, o que resulta em seu tamanho pequeno. Além disso, habitam locais úmidos pois seu método de reprodução, ao menos em sua fase gametófita (em que a reprodução ocorre por meio de gametas), depende da água.  




Pteridófitas: a segunda divisão estudada na aula prática foi a das pteridófitas, sendo, sem considerar as briófitas, a divisão mais primitiva entre as analisadas. As pteridófitas apresentam algumas diferenças quando comparadas às briófitas, como a presença de caule, folha e raízes verdadeiras, o que contribui para que estas plantas sejam maiores do que as briófitas. Outro ponto interessante seria o modo de reprodução destas plantas. Durante a sua fase esporofítica (como a encontramos na Redenção), se reproduz por meio da liberação de esporos (que ficam guardados nos soros, pequenas manchas marrons nas folhas) e, durante a fase gametofítica, se reproduz por gametas, que, assim como nas briófitas, dependem de água para se locomoverem. Como exemplo de pteridófita, utilizamos a samambaia. 


 Samambaia fotografada na Redenção, repare nas manchas marrons na folha, estas são os soros, estruturas que guardam os esporos da planta. 

Gimnospermas: as gimnospermas, o terceiro grupo estudado, teve como exemplo utilizado pelo professor o pinheiro. As gimnospermas se diferenciam dos grupos anteriores por causa de seu porte (são muito maiores do que as samambaias e os musgos) e por se reproduzirem por meio de sementes. As sementes se formam quando o pólen liberado pelos estróbilos masculinos fecundam o estróbilo feminino (a pinha que estamos acostumados a ver, fotografias abaixo), que guarda as sementes (popularmente conhecidos como pinhões) enquanto elas ainda não estão maduras. 



 Estróbilo feminino do pinheiro (pinha).

Exemplo de gimnosperma fotografada: o pinheiro. 

Angiospermas: o último grupo estudado, o das angiospermas, é o mais avançado entre os demais pois apresenta todas as características dos grupos anteriores (vasos condutores de seiva, reprodução por sementes, etc.) além de estruturas que são exclusivas de seu grupo (flores e frutos). No caso das angiospermas, foram vistos, na verdade, dois exemplos: o hibisco (somente a flor) e o bambu. As flores se tratam de uma importante estratégia de reprodução para as plantas, pois as suas cores chamativas atraem a atenção de outros animais (principalmente artrópodes), que ajudam no processo de polinização. As frutas, por sua vez, se desenvolvem a partir da fecundação e também constituem em uma estratégia de reprodução porque, por meio de seu cheiro e de seu sabor, atraem, por exemplo, pássaros, que comem o fruto e carregam as sementes consigo, ajudando na disseminação. 


 Flor do hibisco (também conhecido como mimo de Vênus).


 Outro exemplo de angiosperma encontrado foi o bambu, que floresce apenas em intervalos muito longos (cerca de décadas).


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